ÁFRICA DO SUL
Atualmente a África do Sul tornou-se um destino muito atrativo para o turista brasileiro
tanto pela facilidade de acesso, como também em razão do custo benefício, principalmente para o turista que adora combinar suas viagens com uma experiência gastronômica e enológica.
Pouca gente sabe, mas a Áfirca do Sul não tem somente safaris. O país é mais completo do que você imagina, sendo que em matéria de vinho possuí duas regiões rechadas de ótimas vinícolas, com vinhos premiados mundialmente, com um custo benefício imbatível.
A África do Sul faz parte do denominado Novo Mundo produtor de vinhos, ocupando, atualmente, a sétima posição dentre os países com a maior produção no mundo.
E tudo teve início com a chegada dos colonizadores holandeses e franceses no século 17, sendo que o país produz vinhos há mais de 350 anos, sendo que um dos primeiros rótulos da região data de 1659. Entretanto, os vinhos sul africanos somente começaram a ser exportados em volume comercial depois do fim do Apartheid em 1994.
A África do Sul foi "descoberta" por Bartolomeu Dias, que, em 1488, aportou à Ilha Robben, ao largo da atual Cidade do Cabo, na sua abortada viagem para a Índia.
Localizado no extremo sul do continente africano, o país historicamente serviu de posto de abastecimento para os navios europeus que dobravam o Cabo da Boa Esperança em direção às Índias.
Em matéria de produção e comércio de vinhos, se considerarmos o "Velho Mundo" como sendo o continente europeu, os rótulos da África do Sul são "novos". Entretanto, embora não seja exatamente de conhecimento geral, fato é que os vinhos sul-africanos não são tão "novos" assim. A relação da vitivinicultura com o país mais meridional da África é longeva, pois a região tem produzido vinhos há mais de 350 anos, quase há tanto tempo quanto algumas zonas europeias. Isso porque nos idos de 1655, holandeses levaram as primeiras mudas viníferas até o local, sendo que o responsável pela implantação da produção vinícola no local foi o médico holandês, Jan van Riebeeck, que é tido como o pai da vitivinicultura na África do Sul, sendo que dados indicam que as primeiras safras de vinhos sul-africanos foi produzida em 1659.
Um dos maiores impulsos à atividade ocorreu por volta de 1688, com a chegada de protestantes franceses à Cidade do Cabo, fugindo de perseguições religiosas. Esse grupo tinha conhecimento e experiência na produção de vinhos, e acabou por colocar em prática em seu "novo lar", fixando-se na região da cidade de Franschhoek, que pode ser traduzido como “quarteirão francês”, sobre a qual vamos falar mais adiante e dar todas as dicas de roteiro.
Além do desenvolvimento interno, um fator histórico externo contribuiu para que a produção de vinhos na África do Sul florescesse substancialmente no inicio do século XVIII. Quando eclodiram as Guerras Napoleônicas, o comercio de vinhos franceses para a Inglaterra foi totalmente interrompido, abrindo uma brecha para que a crescente indústria sul-africana ocupasse parte desse mercado com seus vinhos.
Já no século XIX, a produção começou a diminuir, especialmente com a ocorrência de pragas nos vinhedos do país e por causa das guerras que acometeram a África do Sul nessa época.
No início do século XX, no entanto, houve uma retomada da vitivinicultura, com medidas cujos efeitos perduram até hoje, como a criação de associações e cooperativas que ajudaram a revigorar a produção de vinhos no país, principalmente quando alguns produtores se juntaram e fundaram a Kooperatiwe Winjnbouwers Vereniging (KWV), uma associação que regularia toda a fabricação e exportação da bebida no país.
Atualmente a África do Sul ocupa a oitava posição mundial, com uma produção de aproximadamente 10.8 milhões de hectolitros no ano de 2017.
Bem, agora que você já sabe tudo da história do vinho na África do Sul, vamos passar às dicas de roteiros para que você possa desfrutar do melhor em matéria de vinho, gastronomia e passeios neste país tão incrível!!!
Apesar deste site se dedicar a viagem com foco em vinho, também você encontrará informações gastronômicas e turisticas, não deixando de lado, por óbvio, de um roteiro dedicado exlusivamente ao safari.
A divisão dos roteiros abaixo foi elaborada por cidades mais importates em matéria de vinho, gastronomia e atrações turísticas, de forma a facilitar a montagem de seu roteiro final.
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